Páginas

terça-feira, 29 de março de 2011

Entenda a Crise na Líbia!

A Líbia foi o terceiro país da região conhecida como mundo árabe a enfrentar uma onda de revolta popular que pode culminar com o fim do regime do presidente, o ditador Muammar Kadhafi, no poder há quase 42 anos.
Muammar Kadhafi - Presidente da Líbia

Antes da Líbia, a onda de protestos em países no Oriente Médio e norte da África, inspirados no levante que derrubou o presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, também provocou a renúncia do presidente do Egito, Hosni Mubarak, que estava havia 30 anos no poder. Os protestos se espalham também por Jordânia, Iêmen, Argélia, Mauritânia, Síria, Arábia Saudita, Bahrein, Marrocos, Sudão e Omã.


No caso da Líbia, os protestos iniciaram no leste do país, onde a popularidade do ditador é historicamente mais baixa.
 Criança protesta contra o governo.

Mulher muçulmana no protesto.
As cidades de Benghazi, segunda maior do país e epicentro dos protestos, Tobruk e Derna, foram tomadas por oposicionistas. Mas cidades mais próximas à capital Trípoli, como Minsratah e Zawiya também ficaram sob controle dos rebeldes. O comando ficou na mão de "conselhos populares" que foram se formando ao longo dos últimos dias e depois se uniram em torno do Conselho Popular Líbio, com sede em Benghazi, no leste, foco dos protestos.

A dura repressão às manifestações provocou milhares de mortes, e a situação evoluiu praticamente para uma guerra civil.
Diversos países, liderados pelos EUA, começaram a protestar e a exigir a saída imediata de Kadhafi.



A ONU e organizações de direitos humanos relataram abusos e ataques a civis.
Em pronunciamentos transmitidos pela TV estatal líbia, Kadhafi disse que só deixará o país morto, “como um mártir”.
Além disso, afirmou que os manifestantes antigoverno estão à serviço do líder da rede terrorista da al-Qaeda, Osama bin Laden, que estariam tomando drogas alucinógenas e sendo manipulados.

Em meio a protestos e manobras diplomáticas da comunidade internacional, tropas leais a Kadhafi deram o troco aos rebeldes em diversas frentes, recuperando terreno.
Em 17 de março, o Conselho de Segurança da ONU exigiu um cessar-fogo imediato e autorizou o uso de forças militares contra o regime líbio.
As operações militares, com EUA, Reino Unido, França, Itália e Canadá à frente, começaram dois dias depois.

Fonte: G1
            Imagens da internet

Próxima Postagem: Conheça a Líbia!

Nenhum comentário:

Postar um comentário